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ITP e Núcleo de Apoio à Infância e à Adolescência discutem acordo PDF Imprimir E-mail

itp.jpgARACAJU - O Instituto de Tecnologia e Pesquisa está a um passo de firmar um acordo de cooperação técnica com o Ministério Público para o desenvolvimento de ações educativas e de pesquisa nos abrigos do Estado. Na tarde do dia 31 de maio (quinta-feira), a direção do ITP esteve em reunião com a promotora de justiça Maria Conceição de Figueiredo Rolemberg, do Núcleo de Apoio à Infância e à Adolescência – NAIA –, para os ajustes finais do convênio.

 

“Estamos fazendo aqui algumas reflexões e, sendo formatado o acordo, abrirá campo de visibilidade para uma situação pouco conhecida, pesquisada e enfrentada. Acredito que, com o diagnóstico, com a pesquisa, poderemos desenvolver ações mais efetivas de proteção, de reinserção desse público dentro da sociedade”, afirmou Conceição Figueiredo.

 

Para o diretor do ITP, Marcos Wandir, a parceria com o Ministério Público atestará a credibilidade do trabalho desenvolvido no instituto. “Além disso, abre ainda mais o leque de ações sociais realizadas em nossos laboratórios”, complementou. 

 

Entre as ações previstas pela parceria está o trabalho de iniciação científica com adolescentes dos abrigos sergipanos, a exemplo de Aisla Tauane do Nascimento Santos, 15 anos, do Abrigo Cristo Redentor, contemplada com uma bolsa de estudos do Programa de Iniciação Científica Júnior da Fapitec. A bolsa foi garantida graças ao projeto inscrito pela professora Marlizete Maldonado Vargas, doutora em Psicologia, pesquisadora do laboratório de Planejamento e Promoção da Saúde, do ITP.

 

Durante um ano, Tauane acompanhará as pesquisas desenvolvidas nas escolas de educação infantil, públicas e particulares, onde será feito um levantamento sobre a existência ou não de laboratórios de informática para pré-escolares de 4 a 6 anos, o tipo de atendimento oferecido e se o ambiente de novas tecnologias oferecido é satisfatório para o desenvolvimento da criança.

 

“Há algum tempo já vimos desenvolvendo trabalhos com os abrigos na tentativa de mostrar que é possível estimular o potencial dessas crianças e adolescentes e despertar nelas o interesse pelos estudos”, afirma Marlizete. Segundo a professora, uma das grandes dificuldades para o desenvolvimento do projeto do Pibic Júnior foi encontrar adolescentes abrigados com escolaridade acima da 8ª série.

 

O entusiasmo de Aisla Tauane demonstra a força de vontade pode vencer qualquer obstáculo. “Desde cedo eu sempre quis estudar para que amanhã eu esteja capacitada para o trabalho. Por isso quero me formar. Agora essa oportunidade do ITP vem como um prêmio”, diz.

 

Fonte: ASSCOM/UNIT
 
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