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RS: Semana Estadual da Adoção quer sensibilizar sociedade PDF Imprimir E-mail

Image Tramita na Assembléia Legislativa do RS o Projeto de Lei (PL) 397/2007, que cria a Semana Estadual da Adoção. A iniciativa do deputado Marquinho Lang (DEM) institui a semana que antecede o 25 de maio, Dia Nacional da Adoção, como o período em que o assunto deverá ser debatido e agilizado, e a sociedade, sensibilizada e conscientizada. "Sou adotado e, com 50 dias de idade, já estava na casa dos meus pais adotivos. Se fosse hoje, e não em 1970, não poderia ter sido adotado ‘à brasileira’, quando a criança ia primeiro morar com a família e só depois isso era explicado na Justiça", analisa o parlamentar, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Casa. Lang defende o cumprimento dos trâmites legais, mas preocupa-se com o fato de não haver o cruzamento de dados entre os Estados.

Segundo os números do site do Tribunal de Justiça gaúcho, existem hoje 672 crianças e adolescentes aptos a serem adotados, e 4.149 pretendentes prontos para receber esses filhos. Cerca de 30% das crianças e adolescentes têm entre 11 e 14 anos de idade e 27%, entre 15 e 18 anos. Dos pretendentes à adoção, 90% são casais. Entre 1º de outubro de 2005 e 1ºde outubro de 2006, foram adotadas 895 crianças e adolescentes. No mesmo período, entre 2006 e 2007, 705 crianças e jovens ganharam uma família.

Infelizmente, são dados que não se cruzam", lamenta. "Uma família não pode esperar mais do que nove meses para adotar uma criança, já que o preparo é semelhante ao da gestação de um filho", afirma o deputado. A intenção é que aconteçam justamente estes cruzamentos de informações locais e entre os Estados na Semana Estadual da Adoção "para que seja possível agilizar os casos e evitar que as pessoas fiquem dois, três e até quatro anos aguardando para fazer a adoção".

Para Marcos Bochehin, vice-presidente do Instituto Amigos de Lucas, uma organização não-governamental que desde 1999 possui um grupo de apoio à adoção, o projeto é interessante. Bochehin, no entanto, sugere: "A semana deveria se pautar a partir do direito que toda criança tem de ser chamada de filho e de viver em família, e poderia também se dedicar a verificar a situação dos abrigos e das crianças institucionalizadas no Rio Grande do Sul." Bochehin explica que a entidade a qual pertence apoia o acolhimento familiar. "Que essa semana sirva para unir esforços no sentido de verificar os processos e a situação jurídica de cada menino e menina abrigada, para saber se há ainda algum vínculo com a família biológica, para descobrir por que ela permanece abrigada, como promover o desabrigamento e a ressignificação dos vínculos familiares", completa a análise.

 
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